Vou colocar por aqui uma série de resenhas sobre alguns jogos que eu comprei durante os anos 80 e início de 90.
Título: NY Yankess / Rockin’Kats
Publicado em 1991
By Atlus
Console: Nes
Isso é um jogo de plataforma – Diversão com roteiro descompromissado. No papel de Willy the Cat, um gato músico que toca numa banda de jazz(?!?) que está sendo atormentado por uma gangue de cães gangsters(hahah!) comandado pelo chefão Mugsy.
Mesmo sendo um jogo de plataforma, Willy não tem o tradicional pulinho na cabeça. Sua arma é um revolver que parece de brinquedo mas dá um soco mortal. O revolver pode ser upgradeado na loja de itens pra atirar bombas, soltar tiros, substituir o soco por uma massa(!) e ainda há um jatinh opro salto de Willy ficar bem leeeeeeve! O revolver também pode ser usado para dar impulso ao pulo de Willy ou fazer um ataque pelas costas, batendo nas plataformas do cenário e jogando o bichano contra inimigos. Enquanto Willy estiver usando qualquer forma do revolver, excluindo a massa, é possível também se agarrar em certos pontos do cenário para girar e fazer um pulo gigante, ou ainda agarrar certos projéteis como vasos ou garrafas, bastando segurar o botão de ataque.
Willy caindo com pose baitola
Durantes todas as fases, um membro qualquer da gangue sequestra a gata gostosa Jill (furrie lovers!). Cabe a Willy selecionar o local do resgate que pode na cidade, aeroporto, parque de diversões e velho oeste. Após estes ambientes surge também a cidade de New York New York!
As fases não são muito pequenas e em cada uma a variedade ambientes é grande, por exemplo a cidade te leva as ruas, esgotos e o metrô, enquanto o parque te leva a entrada do parque, a um cemitério, montanha russa, e uma casa maluca. Sempre na metade do caminho, surge um sub chefe, ou seja são dois chefes por fase, sendo que na última além do chefe e sub chefe, há uma revanche de todos os chefes e sub chefes anteriores (EITA MAH!)!
Bem vindo a Felizlândia... ou seria a Disney?
Outro destaque das fases é que a dificuldade varia de acordo com a ordem que você segue, ou seja a águia gigante do velho oeste morre mais rápido se a fase for a primeira a ser encarada. Mas não apenas isso, novos inimigos podem surgir durante o caminho: na fase da cidade, se encarada com oterceira ou quarta fase, haverão inimigos na lata do lixo, uns carinhas que jogam bombas, e essa variação acontece em todas as quatro fases do inicio, ou seja, cada vez que você jogar é interessante mudar a ordem para poder ver tudo que as fases podem oferecer.
Opcionalmente é possível visitar as fases de bonus que são um roleta, um jogo de encestar o Willy feito uma bola de basquete e um tiro ao alvaro que é o mais fácil pra se entupir de grana!
O gráfico é muito bom pra época e pro padrão do console, mas há um ponto que vale destacar – o character desing muda de acordo co ma versão. Na japonesa são furries estilo mangá, e na americana cartoon. Tirando esse detalhe e o texto, os jogos são idênticos. Eu tinha a versão japonesa acreditem ^_^
Chefe - indígenas fazendo a dança da chuva: Ataque somente o macumbeiro em cima do tótem. Os outros dois são apenas as "armas" dele.
A magavilhosa trilha sonora segue o roteiro, ou seja é jazz do começo ao fim, claro tudo ao estilo NES.
Isto não é um jogo, é uma manifestação divina. Programado por Jesus, dirigido por Deus… Pena que a Atlus pouco investiu em jogos de plataforma.
PS – Há uma sexta fase secreta super difícil. Quando o jogo acabar espere alguns minutos na tela final com a cara do Willy e ela vai surgir.