Minhas Trilha Sonoras Favoritas – Parte 1

2 08 2010

Aproveitando que fui no show da orquestra OneUps, resolvi listar aqui em 3 postagens minhas trilhas sonoras favoritas.

Começando pela geração clássica dos 8 bits:

NES

Life Force do Nes pegou o que tinha melhor nos arcades Salamander e Life Force. Nunca uma trilha sonora de um jogo de nave me passou tanto a sensação de estar naquele ambiente.

Megaman 3 é aquela trilha sonora que basta escutar uma vez pra ficar martelando na sua cabeça. às vezes não dá nem vontade de apertar o START na abertura só pra musiquinha ficar tocando.

Castlevania 3 é uma aula de como se aproximar o som de 8 bits de uma verdadeira orquestra.

MASTER SYSTEM

Battle Out Run é um jogo pouco lembrado, mas todas as músicas(apenas 9 se não me engano) foram pra mim marcantes o suficiente para ser lembrado como uma grande trilha sonora.

Algumas das composições mais bem trabalhadas do Master System estão aqui. Alguém já parou pra ficar escutando a música da cachoeira?

Yuzo Koshiro trabalhou num jogo do Master System e foi justamente Sonic the Hedgehog, a melhor trilha sonora do console pra mim, cheia de influências de jazz.

GAME BOY

O primeiro chamativo do Game Boy veio com uma música nova que é lembrada até hoje por todos os jogadores, Troika(entrou até no Smash Bros.) motivo suficiente pra esta curta trilha sonora ser tão marcante.

Talvez o soundtrack seja mais marcante que o próprio jogo que é o mais simples já feito dos de plataforma de Super Mario. É um tanto atípica para a a série, mas é muito legal.

Castlevania como sempre mantém a tradição de sua trilha sonora, até mesmo quando não há cores. As versões arranjadas da trilha sonora de BElmont Revenge são ainda melhores.

ESTA ATRAÇÃO CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM…





Mais retro chegando no Wii

4 06 2010

Logo mais, um novo jogo de 8 bits estará disponível no Wii. Seria um GTA de NES?!





Rockin´Kats – The New York Yankess

1 06 2010

Vou colocar por aqui uma série de resenhas sobre alguns jogos que eu comprei durante os anos 80 e início de 90.

Título: NY Yankess / Rockin’Kats
Publicado em 1991
By Atlus
Console: Nes

Isso é um jogo de plataforma – Diversão com roteiro descompromissado. No papel de Willy the Cat, um gato músico que toca numa banda de jazz(?!?) que está sendo atormentado por uma gangue de cães gangsters(hahah!) comandado pelo chefão Mugsy.

Mesmo sendo um jogo de plataforma, Willy não tem o tradicional pulinho na cabeça. Sua arma é um revolver que parece de brinquedo mas dá um soco mortal. O revolver pode ser upgradeado na loja de itens pra atirar bombas, soltar tiros, substituir o soco por uma massa(!) e ainda há um jatinh opro salto de Willy ficar bem leeeeeeve! O revolver também pode ser usado para dar impulso ao pulo de Willy ou fazer um ataque pelas costas, batendo nas plataformas do cenário e jogando o bichano contra inimigos. Enquanto Willy estiver usando qualquer forma do revolver, excluindo a massa, é possível também se agarrar em certos pontos do cenário para girar e fazer um pulo gigante, ou ainda agarrar certos projéteis como vasos ou garrafas, bastando segurar o botão de ataque.

Willy caindo com pose baitola

Durantes todas as fases, um membro qualquer da gangue sequestra a gata gostosa Jill (furrie lovers!). Cabe a Willy selecionar o local do resgate que pode na cidade, aeroporto, parque de diversões e velho oeste. Após estes ambientes surge também a cidade de New York New York!

As fases não são muito pequenas e em cada uma a variedade ambientes é grande, por exemplo a cidade te leva as ruas, esgotos e o metrô, enquanto o parque te leva a entrada do parque, a um cemitério, montanha russa, e uma casa maluca. Sempre na metade do caminho, surge um sub chefe, ou seja são dois chefes por fase, sendo que na última além do chefe e sub chefe, há uma revanche de todos os chefes e sub chefes anteriores (EITA MAH!)!

Bem vindo a Felizlândia... ou seria a Disney?

Outro destaque das fases é que a dificuldade varia de acordo com a ordem que você segue, ou seja a águia gigante do velho oeste morre mais rápido se a fase for a primeira a ser encarada. Mas não apenas isso, novos inimigos podem surgir durante o caminho: na fase da cidade, se encarada com oterceira ou quarta fase, haverão inimigos na lata do lixo, uns carinhas que jogam bombas, e essa variação acontece em todas as quatro fases do inicio, ou seja, cada vez que você jogar é interessante mudar a ordem para poder ver tudo que as fases podem oferecer.

Opcionalmente é possível visitar as fases de bonus que são um roleta, um jogo de encestar o Willy feito uma bola de basquete e um tiro ao alvaro que é o mais fácil pra se entupir de grana!

O gráfico é muito bom pra época e pro padrão do console, mas há um ponto que vale destacar – o character desing muda de acordo co ma versão. Na japonesa são furries estilo mangá, e na americana cartoon. Tirando esse detalhe e o texto, os jogos são idênticos. Eu tinha a versão japonesa acreditem ^_^

Chefe - indígenas fazendo a dança da chuva: Ataque somente o macumbeiro em cima do tótem. Os outros dois são apenas as "armas" dele.

A magavilhosa trilha sonora segue o roteiro, ou seja é jazz do começo ao fim, claro tudo ao estilo NES.

Isto não é um jogo, é uma manifestação divina. Programado por Jesus, dirigido por Deus… Pena que a Atlus pouco investiu em jogos de plataforma.

PS – Há uma sexta fase secreta super difícil. Quando o jogo acabar espere alguns minutos na tela final com a cara do Willy e ela vai surgir.





Dr. Jekyll and Mr. Hyde – HUAHUAHUAHUA BR BR!

12 04 2010

TÍTULO: Dr. Jekyll and Mr. Hyde
RESPONSÁVEISA: Bandai, Advance Communication Company e Toho Cinefile-soft Library
PARA: NES

Como vocês sabem, muitos jogos são ruins, mas poucos são (in)dignos de serem…

A BOMBA!
LA BUEEEEEEEEEMBAAAAAAAA!
DE MÊS!!!

Bomb Jump WTF?!?!?

DOUTÔ JECA E SINHÔ ISCONDIDU!

Essa bengala não serve pra nada... saudades do tio patinhas

Se não sabem, deveriam saber que Dr. Jekyll and Mr. Hyde é um livro/filme clássico, onde um cientista (estúpido?) se usa como cobaia de sua fórmula experimental e acaba virando a primeira encarnação do incrivel Hulk. Tudo bem que seria uma idéia interessante pra um jogo de horror / ação, mas infelizmente juntaram um bando de retardados para criar o jogo. Eu vou destacar aqui o único ponto positivo: o cenário é bem acabado pra época e para o console. E só. De resto meu amigo, a tempos não via um jogo com tantos pontos negativos, esse está com certeza entre os piores jogos já produzidos para NES, quiça da história dos jogos eletrônicos. No Nes, ruim igual a esse acho que só o Cheetah Men 2. Tudo aqui é ruim, a jogabilidade, a idéia dos inimigos, do estilo do jogo, o som, os sprites e até a caixa e a tela de abertura são ridículas.

Olha o jeito que esse bichano ataca!

Até onde minha mente aguentou esse jogo, você começa com o Doutô Jeca passeando pela cidade, mas a vizinhaça é a mais bizarra possível, comparavel a vizinhaça do Paper Boy(lembram desse?). Pela cidade andam cavalheiros que soltam bombas(?), dondocas que te empurram, moleques de estilingue, gatos assassinos que andam na ponta das patas, cachorros loucos e pássaros que cagam sem parar(é sério isso, não tô querendo fazer gracinha). Sem nenhum bom motivo, todos esses seres debilóides estão loucos pra te atacar. E o que fazer? O Jeca não tem arma nenhuma, um botão pula e outro dá uma bengalada que estranhamente não serve pra nada… vocês entenderam? em CAPS por favor: “VOCÊ ESTÁ SENDO ATACADO POR PESSOAS E ANIMAIS BIZARROS E SÓ TEM UMA BENGALA QUE NÃO MATA NINGUÉM!”.

Chuva de bosta causada pelo pássaro

Agora você sabe porque chamam isso de jogo de horror, porque é tudo horrível! Quando inevitalvelmente você apanhar muito pela cidade, a segunda barra(meter) vai secando até você virar o Hide. Quando você pensa que a coisa vai ficar legal e você vai poder matar a vizinhança toda… SURPRESA, Mr. Hide é teleportado pra uma outra dimensão a noite onde a tela anda sozinha e ele só pode dar um soquinho que é muito ruim pra acertar os inimigos que são muito ágeis.

Virei o Sr Escondido, mas o jogo só piorou. E QUE RAIO DE INIMIGO É AQUELE?!?!!?

BANDO DE PUTOS! QUE MERDA!!!! O QUE ELES QUERIAM COM ISSO?!?! COMO ALGUÉM PENSA QUE ISSO SERIA DIVERTIDO?!

Não vale o cartucho que foi gravado… aliás não vale nem a ROM que foi transformado! Quem estiver com um cartucho, troco por um pacote de bolacha!

Isso lembra algum outro jogo?





Joy Mecha Fight – João, o Mecânico Lutador

4 04 2010

Título: Joy Mecha Fight
Produzido em 1993
por Nintendo
para NES

Cientistas mostram Manjar das putarias

Roteiro: Imitaram o Megaman 1. Dois cientistas chamados Ermin e Ivan trabalhavam juntos criando robôs, mas adivinha só?! Ivan traiu o amigo e roubou os robôs para espalhar terror pelo mundo. Agora o Dr. Ermin transforma seu robô Skapon, um robô feito para fazer palhaçadas, em um robô lutador. Skapon(que nomezinho maldito) terá que lutar contra 7 outro robôs, cada um com uma habilidade especial. Tá tá, o objetivo não é contar um roteiro dramático cheio de emoção e aventuras épicas…

A verdade é que eles eram amantes

Esse é um joguinho que não saiu do Japão. Foi lançado no “período de despedida” do Nes, numa época que Street Fighter 2 era o jogo mais “radical da parada”. Quem não podia migrar para os 16 bits não podia curtir Street Fighter II em casa, e a solução, melhor dizendo, o quebra-galho eram alguns poucos jogos que chegavam no estilo Street Fighter: uma versãozinha de TMNT Tournament Fighters, diversos Street Fighter piratas de qualidade duvidosa e o tal de João Meca Faiti.

Tente entender a cena

Inimigo sendo reformulado

Sobre o jogo: A Nintendo pensou o seguinte – já que o Nes não aguenta o tranco de personagens grandes num jogo de luta, vamos criar sprites grandes mas pouco detalhados, e cenários mais simples. O resultado foi que a ação do jogo ficou rápida, sem câmeras lentas nem sprites piscando, contudo… os poucos detalhes dos personagens que são formados praticamente de formas arredondadas, criam animações confusas, pois além de tudo, parte dos membros deles não tem nenhuma ligação.

A jogabilidade é estremamente simples, os dois botões do Nes devem ser usados em combinações, mas nada estilo hadouken ou shoryuken, basta apenas apertar os botões juntos, apertar rápido um botão ou segurar pra baixo e apertar o botão. Esses comandos é claro que vão variar de acordo com o personagem escolhido. No modo 1 Player, você começa jogando com Skapon e escolhe contra quem quer lutar. Ao invés dos tradicionais dois nocautes, em Joy Mecha Fight são três. A cada inimigo derrotado, (Megaman ganha a arma) o cientista vai converte-lo em herói e você poderá jogar com quem quiser. No geral não é muito dificil.

O tal de flame... solta fogo


Não sei quanto a vocês, mas acho que tanto o Master system quanto o Nes, não nasceram para os jogos de luta, não adianta o quanto os produtores de jogos se esforcem.