Assim como nos motivos do NES, não foi fácil mencionar as 10 series/jogos sem injustiçar algum jogo legal. Quem quiser lembrar algum que não apareceu no TOP, mande nos comentários. ^_^
Uma das grandes diferenças do Snes para o Nes é que aqui se destacaram mais RPGs e esportes ao invés de ser uma geração marcada por jogos de plataforma. Um exemplo disso é que na geração do NES coloquei Super Mario Bros 3 no topo do Nes e aqui o World aparece na décima posição:
10 – Super Mario World:
Seguindo os moldes do grande sucesso anterior, Mario World já era sucesso antes mesmo de seu lançamento. Uma das novidades em Mario World é que os segredos que se destacavam eram de fases escondidas enquanto Mario 3 era um jogo com passagens secretas por todos os lados. O famoso personagem Yoshi também estreiou aqui, e servia como montaria que devorava inimigos. Só faltou uma variação maior nos temas dos mundos e mais roupas especiais (só a flor e a pena aqui).
09 – Super Metroid:
Metroid criou um setilo de jogo que seria bastante copiado num futuro, é um jogo muito a frente de seu tempo. Esta é a terceira aventura de Samus e continua exatamente onde parou a segunda(para Game Boy). Além da melhoria na jogabilidade em relação aos 2 anteriores, o clima sombrio do jogo, e a adição de um mapa completo de toda a região fizeram desse um grande hit do Super Nes.
08 – Megaman:
A serie tradicional continuou, com Megaman 7, uma boa melhora em relação aos dois últimos do Nes, 5 e 6. Mas nos 16 bits o que realmente se destacou foi a nova série, Megaman X, erronemente confundida por alguns como Megaman 10. AO invés dos personagens bonitinhos da serie clássica, X trazia um clima mais sombrio, neo apocalíptico, sem personagens engraçados. Foram 3 episódios, mas o primeiro ainda se destaca como o melhor da série X(sem falar na trilha sonora) que chegou a tre 8 episódios e um RPG.
07 – The Legend of Zelda:
Apenas um jogo de Zelda no Super Nintendo, mas ainda o melhor em 2d, quiçá o melhor da série. Depois das reclamações em relação ao segundo jogo(nes), este terceiro trazia de volta e reformulava para muito melhor o estilo do primeiro. 2 mundos a se explorar, uma trilha sonora memorável, segredos por todos os lados.
06 – Super Mario RPG:
Mario RPG apareceu em 1996, quando começava a fase de despedida do Snes. Maravilhados com o sucesso de jogos como Secret of Mana, Final Fantasy e Chrono Trigger, a Nintendo chama a Square Soft para fazer do seu mascote um herói de uma aventura épica; e assim foi, Mario forma o grupo de heróis mais esquisito de todos os tempos estrelado por Mario, Peach, o girino(?) Mallow, o fantoche phoda Geno e o Rei Koopa (!!!), todos contra um velho monstruoso chamado Smith, que além de dominar o Reino dos Cogumelos pretende destruir a Star Road e impedir os sonhos de todos os seres se realizem. Os gráficos eram no mesmo estilo dos jogos de Donkey Kong, que foram um grande destaque para RPGS que não costumavam chamar tanta atenção graficamente na época. Na trilha sonora nomes como Koji Kondo e Nobuo Uematsu se destacavam.
05 – Seiken Densetsu (Secret of Mana):
Os 2 melhores jogos desta série nascida no Game Boy estão no Super Nes. Secret of Mana trouxe elementos de RPGs de livro para os RPGs de ação, já que Zelda não trazia elementos como Level UP, armas e armaduras variadas. Já no Seiken Densetsu 3 a novidade era o roteiro “configurável”, dentre 6 personagens, 3 homens e 3 garotas, cada um com um estilo de luta diferente, sendo possível indicar quem seria o principal e seus 2 coadjuvantes. Os jogos que se sucederam para Play Station 1 e 2 e Nintendo DS nem se comparam ao brilhantismo destes 2.
04 – Castlevania:
Dois episódios no Super Nes, Castlevania 4 e Dracula X. Dracula X é um jogo lamentável, que deve ser ignorado, é uma versão bastante piorada do brilhante Rondo of Blood(PCE). Já Castlevania 4 é um dos melhores episódios da série que também trás uma das melhores trilhas sonoras. O jogo era apenas uma nova versão para a aventura de Simon Belmont(do jogo original). Com belos cenários e uma grande melhoria na jogabilidade, o jogo também destacava efeitos “novos” do Snes como MODE 7 e ZOOM que eram grandes destaques do marketing do console. Ficou faltando a variedade de caminhos, personagens e alguns diálogos como no jogo anterior de Nes.
03 – Donkey Kong Country:
A maior revolução gráfica 2d foi feita com a ressureição do personagem Donkey Kong, que não aparecia desde de 1984, sem contar uma participação em Super Mario Kart, também no Snes (1992). Aqui o personagem foi reformulado, virando um herói de jogo de plataforma. A missão é apenas derrotar uma gangue de jacarés piratas que roubaram as bananas do Donkey. Ao seu lado estão Diddy Kong(um tipo de Tails) e vários animais amigos como Rambi o rinoceronte e Enguarde o peixe espada. Ganhou duas seqüências, sendo que considero o segundo o melhor dos 3, tanto na variação de cenários como a épica trilha sonora. O segundo tem como estrela o Diddy e sua Namorada Dixie com seu cabelo planador que ajuda mais do que qualquer personagem do jogo. O terceiro serve de complemento e a estrela passa a ser Dixie e o bebezão Kiddy.
02 – Final Fantasy:
Um dos primeiros RPGs, nascido em 1987 no Nes, teve seu destaque no 8 bits, mas a partir dos 16 bits ganhou roteiros cinematográficos. Os 3 jogos são memoráveis, Final Fantasy 5 é ótimo, tem personagens inesquecíveis como a maravilhosa Faris, mas FF5 não é páreo para 4 e especialmente 6. $ surgiu em 91 e trás um dos roteiros mais cheios de reviravoltas da historia dos RPGs, com um personagem principal único na série(Cecil). Outro destaque é Rydia, a summoner inicia o jogo criança, saia do grupo e devido ao poder do mundo das invocações voltava ao grupo como uma linda mulher. Já Final Fantasy 6 era um universo diferente para série que misturava um mundo futurista com medieval. O grande diferencial do roteiro de FF6 era que todos os 14 personagens, o maior número de personagens jogáveis que a série já apresentou, apesar de ser Terra a protagonista(outra novidade), em algum momento todo o resto do elenco tem seu momento de principal com um roteiro próprio definido. E em todos os 3 episódios temos Nobuo Uematsu na trilha sonora, e mais uma vez FF6 se destaca nesse aspecto, além de mais e melhores músicas, trouxe novidades como uma ópera completa e até uma musiquinha eletrônica.
01 – Chrono’s Trigger:
Não há questionamentos de ninguém em relação a este. Sem apelos pop no roteiro como certos RPGs da geração Play Station, Chrono juntou um time que além dos grandes nomes envolvidos com Final Fantasy e Dragon QUest, teve também a participação do famoso desenhista Akira Toriyama no character desing. O roteiro sobre viagem no tempo, com o dferencial que se passa dentro de um novo universo de fantasia, já que o tema de viagem no tempo anteriormente só era explorado dentro do universo “real”. Não há aspecto onde não se destaque gráficos que lembram anime, músicas que levaram as “mids” do Snes a um nível de orquestra e uma grande variação de temas e personagens durante a trama principal. Foi relançado em outros consoles com cenas de anime que se encaixam perfeitamente no roteiro do jogo.